quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

"Ver o objetivo do projeto sendo realizado na prática é mais que satisfação , é a sensação de ver um filho caminhando." Mara Priscila

"As pessoas gostaram muito dos trabalhos dos alunos. A comunidade recebeu bem e os comentários eram muito positivos, foi interessante em especial para as crianças e as pessoas idosas. O projeto é pioneiro no CAL, foi a primeira turma que levei para mostrar os trabalhos artísticos ao público dessa forma." Hélio José da Silva – Motorista da UFSM

Pintura Coletiva

Na sexta-feira à tarde começamos juntas, eu e Luana, uma pintura com tinta acrílica sobre Eucatex. O motivo da pintura foi a Praia da Guarita, localizada na cidade de Torres-RS. Nossa escolha foi estimulada pelo fato desse local estar no cronograma do Projeto Casa das Artes 2012, foi nosso primeiro trabalho realizado no projeto. Compartilhar o processo criativo é motivador principalmente quando percebemos como resultado a apreciação do público e de nossos colegas da Casa por esse diferencial. Uma obra coletiva. Pâmela Gularte e Luana Cassol.



Fotos: Diego

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Arte ao ar Livre: Torres-RS

Em Torres-RS, além de alguns participantes do Projeto Casa das Artes colocarem seus trabalhos em exposição, o grupo aproveitou a beleza do lugar para criar, fazendo desenhos e fotografias dos próprios colegas e da paisagem local.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Oficinas de Arte na Praia

Nos dias 10 e 11 de fevereiro o Projeto Casa das Artes 2012 esteve em Balneário Gaivota. Entre as ações do projeto foram realizadas oficinas de diversas linguagens artísticas. Confira fotos e depoimentos abaixo:

Oficina de Desenho:

"Pude notar que o Desenho em si, causa certa timidez em adultos por acharem que não sabem desenhar. Houve no entanto um procura grande por parte das crianças em aprender a desenhar, fazer tatuagens de lápis aquarela e observar os desenhos apresentados. Através das crianças, os adultos perderam a timidez, de aproximando, perguntando, fazendo desenhos e até mesmo entrando na brincadeira das tatuagens.
Foi uma oficina produtiva para ambas as partes." Daniela Pasa – 11/02/2012

"A oficina de desenho proporcionou uma interação satisfatória entre os acadêmicos da Casa das Artes e o público, em especial com as crianças. Os participantes se mostraram envolvidos, participativos e interessados em desenvolver trabalhos onde pudessem se expressar através da linguagem do estêncil." Patrick Vicente de Matos


Oficina de Gravura em Metal:

"Hoje foi um dia muito produtivo e prazeroso. As crianças demonstraram interesse sobre a linguagem da gravura fazendo perguntas e tirando dúvidas. Os adultos ficaram de olhos atentos e mostravam-se interessados em conhecer o processo e o resultado dos trabalhos.
Ao final das oficinas, as crianças puderam levar de lembrança as gravuras feitas por elas. "Aline Arend 11/02/2012

Oficina de Xilogravura:
"Começando em Balneário Gaivotas, onde, juntamente com minha colega/amiga Rosele Bevilaqua ministramos durante dois dias uma oficina de Xilogravura na qual primeiramente fazíamos uma breve apresentação histórica desta técnica pontuando fatos como sua origem, utilização, decadência, ápice e citando alguns artistas brasileiros e o grupo de Bagé que em seguida tornou-se o Grupo da Gravura de Porto Alegre. Após esta apresentação histórica discorríamos um pouco sobre a técnica em si, primeiramente sobre alguns pontos importantes ao pensar e elaborar um projeto para xilo, pensar em questões como o espelhamento da imagem, as dificuldades em “desenhar” com uma goiva e não com um lápis, a questão do auto-contraste e a utilização dos cinzas, o aproveitamento do espaço da matriz e dificuldades na impressão de grandes áreas escuras...em seguida partíamos para a parte pratica, rabiscar o projeto, passar para matriz negra com o carbono branco, e finalmente testar as goivas e começar a talhar.
Após a matriz escavada e pronta para imprimir explicávamos como abrir a tinta no vidro, ressaltávamos a questão do excesso de tinta e “entupimento” da matriz, a utilização da colher de pau para imprimir e após todo este processo concluído ensinávamos como assinar a tiragem e conversávamos um pouco sobre a questão da reprodutibilidade desta técnica e falando um pouco mais sobre as técnicas posteriores e suas principais características.
Tratando especificamente da prática nesta oficina acredito ter sido de grande valia, pois, como primeira experiência podemos, a partir desta, pensar inúmeras questões a serem modificadas e repensadas para as próximas, questões de estrutura, materiais, a diferença entre o público adulto e as crianças e jovens, com o que e o que podemos complementar..." Gustavo Freitas 14/02/2012

"Com certeza foi uma experiência muito gratificante, pois sentir o interesse de uma criança por uma linguagem que nunca tinha visto e como desenvolveu essa linguagem em seu trabalho foi uma surpresa. Portanto tenho a certeza de que a oficina foi mais do que válida e pode ser executada por mais vezes no projeto." Rosele Seffrin

Oficina de cerâmica:
"A experiência foi muito interessante pelo fato das pessoas se interessarem pela linguagem da cerâmica, incitando sua criatividade através do aprendizado de uma técnica simples." Daniela Claudia Scaravonatto e Aline Arend.


Oficina de Pintura:

"Durante a oficina de pintura, buscamos primeiramente destacar alguns marcos no decorrer da história, tendo como auxílio livros com imagens de obras e artistas consagrados ao longo dos períodos. Essa etapa ocorreu através de uma conversa informal em que as pessoas que participavam contribuíam com suas experiências e conhecimentos do assunto discutido.
Em seguida sugerimos que realizassem um trabalho plástico, primeiramente um projeto em folha de oficio mesmo, e que depois foi passado para a tela preparada já de tamanho A4, as tintas foi deixado livre a escolha podendo ser acrílica ou guache, e a criação também sendo figurativa, abstrata ou geométrica.
Podemos destacar a participação de muitas crianças em nossa oficina sendo que alguns chegaram a realizar mais de um trabalho, tornando-se gratificante nosso trabalho. Deixamos exposto por algum tempo todos esses trabalhos e depois cada um levou para casa o seu." Jonara Eckhardt




Balneário Gaivota - SC 

Balneário Gaivotas - SC


.

Fotos de atividades em Balneário Gaivota - SC:

Divulgação.



Divulgação.

SILVEIRA MARTINS - RS

Após a experiência na PROFITECS, que deu origem ao projeto “Casa das Artes” o primeiro destino do grupo foi a cidade de Silveira Martins/RS, nos dias 19 e 20 de novembro de 2011, esse local foi escolhido a partir de contatos com alunos da UDESSM (campus da UFSM em Silveira Martins), que presenciaram o primeiro evento na PROFITECS. Em Silveira Martins a “Casa das Artes” foi instalada na Praça Garibaldi, onde os alunos acomodaram-se em diferentes pontos, com mesas, cadeiras e ferramentas especificas para a execução de seus trabalho. Nesta ocasião foram produzidos desenhos, pinturas, gravuras em metal, xilogravuras, cerâmicas, esculturas e fotografias, alem da exposição de trabalhos destes alunos, que para istoutilizaram varais e prateleiras, além das árvores e de outros elementos físicos da praça.


Enquanto os alunos trabalhavam na produção das obras a comunidade local pôde apreciar o desenvolvimento do trabalho e não só estes, além dos moradores locais estiveram presentes duas excursões universitárias, uma da cidade de IJUÌ/RS e outra do estado de Santa Catarina, que vizitavam a cidade a estudos e que também interagiram com o grupo, este que passou informações sobre o curso e sobre os trabalhos que estavam sendo realizados.
O projeto contou com duas participações especiais: a acadêmica formada no curso de História, também pela UFSM e que hoje cursa Artes Visuais nesta mesma instituição, Carim Dahmer, que apresentou para o grupo e para a comunidade, a história da cidade, sua imigração e etnia, e o violonista e aluno do curso de Música,também da UFSM, Daniel Fabris, que em um estabelecimento local apresentou-se para o grupo e para a comunidade tendo em seu repertório composições de Heitor Villa Lobos e Piazzola entre outros.
No dia 19/11/2011, sábado, o grupo instalou-se na Praça Garibaldi das 9 horas ás 21 horas, e posteriormente a maioria dos participantes passou a noite em uma república onde a integração e o debate de idéias foram os pontos principais.
No domingo, dia 20/11/2011, a “Casa das Artes” permaneceu na praça das 9 horas ás 15 horas, após esse período o grupo fez um passeio turístico pela cidade.
O projeto “casa das Artes” na cidade de Silveira Martins teve saldo positivo, alcançando os objetivos esperados, obtendo uma maior divulgação para o curso de Artes Visuais/UFSM.
Abertos á aprendizagem, os acadêmicos, mesmo que superficialmente, conheceram e refletiram sobre o contexto social e histórico daquela comunidade, e da mesma maneira a comunidade também pode conhecer um pouco do “contexto artístico/diário” dos artistas em seu processo criativo. Também de grande valia para o grupo foi a experiência de se adaptar ao espaço, improvisando da melhor maneira possível um espaço para trabalhar e exporem seus trabalhos
“Casa das artes”, para o grupo, quer dizer “aprender”, um espaço aberto onde a atitude de criar e conviver está sempre em processo. Onde a arte serve de instrumento de comunicação e de integração entre os membros do grupo e a comunidade.

PROFITECS UFSM 2011

A “Casa das artes” surgiu através da experiência adquirida do projeto “Casa Experimental”, que ocorreu na 1ª PROFITECS/UFSM/2011, onde os alunos do curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Santa Maria organizaram-se a fim de divulgar o curso, expor trabalhos e demonstrar na prática o processo criativo individual destes alunos a toda a comunidade presente na feira. A partir desta oportunidade ampliou-se a idéia de divulgar as diferentes linguagens e a diversidade na produção artística assim como o processo criativo e amplitude deste curso.

Um outro objetivo, e não menos importante é dar visibilidade a produção artística destes alunos, mostrando um pouco da materialização do olhar sensível de cada um deles através de seus trabalhos, onde, a integração entre estes tornou-se um fator decisivo para que o evento se desenvolvesse posteriormente